Ao transitar pelas ruas de Barra do Garças, deparo-me com
indígenas conversando em guarâni. Aquela língua tão antiga, distante, ali na minha frente. Não podia compartilhar
daquela língua tão bela e tão antiga. Uma pena!
Enquanto refletia
sobre o muro semântico-linguístico que nos separava, desconfiava dos índios,
eram dois. Poderiam e aparentavam serem malandros e poliglotas, mais malandros
que políglotas.
(continua)