"Alguma coisa vai levar a algum lugar"... a mente à deriva mente certa.
O lápis, o papel e a borracha. Mais borracha do que lápis e papel. E a nítida sensação de tudo já foi dito.
Noite a dentro, sem sono e sem idéias... jogando café na cara. Dou as caras na sala vazia, rolando corujão. Vou sair por ai, procurar a mente vagabunda. Desisto, afinal.
Saco esse eterno parto criativo. Essa corrida pelo ponto comum, a espinha dorsal, a vidraça que não quebra a primeira pedrada. Essa linda paisagem no meio do deserto que faz correr até perceber que não era mais que uma miragem. Manusear blocos de concreto e outras amenidades.
Encaro o papel que me encara, perde o primeiro que fugir de medo - do silêncio, do vazio, desse papel em branco. Fugir de medo dessa necessidade contemporânea por intensidade - HOJE, AGORA, MAIS SEMPRE, UP! Pagará a prenda, como sair na rua com marcas de rolha queimada na testa. Arregão.
Pensar, pensar, pensar. Bater cabeça até sentir dor de cabeça. Lapidar pedra bruta e tornar tudo brita. Escrever o futuro à lápis, caso eu mude de ideia. Beats à parte, tudo a ver.
Permanecem as linhas na folha com palavras desorganizadas, contextos fora de foco. Alguma coisa sempre leva a algum lugar. Nem que seja ao nada.
Boa... amanhã junto tudo isso. E ainda meto um riff perturbado.
Do caralho!!!
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