Getúlio foi ao
cinema. Estava fechado. Motivo? Chuva.
Como o cinema estava fechado ele
resolveu dar uma volta por Dourados.
Por volta da meia noite
encontrava-se ele em um bar “underground” douradense.
No bar ele entabula conversa com
um rapaz que tinha o apelido de Zumbi. Por seu nome Marcos ninguém o conhecia.
Zumbi tinha mais dois de sua grei
que se chamavam Luiz e Rogério.
Com Luiz e Rogério cheirou
cocaína, tomou vodca e cerveja.
O resultado da noite para ele
fora constatado no dia seguinte como uma bela experiência de perda de tempo.
Não se perdoava por ter chegado
às quatro e meia da manhã, dormir o dia todo e despertar somente às seis da
tarde. Perdeu um lindo dia chuvoso, seu favorito por uma ridícula noite
pesudojankie.
Percebera nesse momento que não
tinha aptidão para uma vida junkie junto ao baixo clero, onde a cocaína era de
péssima qualidade e o crack era acessível. Logo crack. Ele odeia crack.
A noite anterior lhe mostrou que
antes estar só do que mal acompanhado.
Para não dizer que tudo lhe foi
ruim, ele aconselhou um dos jovens indeciso a cursar licenciatura.
Ele espera que o rapaz faça vestibular e deixe essa vida de consumidor de cocaína de baixa qualidade.
Ele espera que o rapaz faça vestibular e deixe essa vida de consumidor de cocaína de baixa qualidade.
Ao final do conselho eles tiveram
que sair às pressas do bar por que alguém iria dar uns tiros em um dos rapazes
que lhe acompanhavam e ele não queria ser alvo de uma bala perdida.
Bar Chopperos e
Satifaction não lhe verão tão cedo.
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