Na última semana de campanha eleitoral é possível ver
claramente os projetos antagônicos apresentados por Aécio Neves e Dilma
Roussef.
O projeto de
Aécio Neves consiste em ampliar as vias neoliberais onde a presença do estado
deve ser mínima com desigualdade social ampliada em nome do mercado.
Qualquer cidadão
minimamente informado lembra-se quando a PETROBRAS foi renomeada para PETROBRAX
no intuito de ficar mais palatável em uma possível privatização e voltou a ser
PETROBRAS devido a estupidez e subserviência ao mercado de Wall Street..
Da mesma forma
esse mesmo cidadão reconhece que foi um equívoco eivado de propinas a
privatização da VALE DO RIO DOCE.
Na parte de
corrupção basta citar a compra de votos para reeleição onde um presidente
legislou em causa própria com o aval das elites, Rede Globo, folha de São Paulo
e a plutocracia em geral.
O projeto de
Dilma consiste na transferência de renda através do Bolsa família e outros
programas.
As elites, os
moradores da casa grande, detestam qualquer forma de transferência de renda. O
preconceito é tão gritante que pessoas pertencentes a elite ou suposta elite,
afirma que o bolsa-família é uma forma de fomentar os pobres a usar os filhos como modo de sobrevivência. Quer maior
exemplo de preconceito ?
Gregório Duvivier,
ator e criador do site “porta dos fundos”, foi insultado por ser simpatizante
de Dilma Roussef.
O ator Dado
Dolabella chamou o ator de “marginal’ por declarar voto à petista.
É natural a
crítica advinda das elites, reflete a insensibilidade com a ínfima
transformação social que ocorreu no Brasil,mas, preferem os discursos
“embolorados” de sovietização, Hugo Chaves etc.
É muita
irresponsabilidade intelectual ou ignorância afirmar que alguém teria condições
políticas de fazer algum regime
totalitário no Brasil.
Por esse
rebaixamento do debate é que a direita evoca generais de pijama por vislumbrar
no Brasil uma sociedade capitalista ao estilo do nosso vizinho Paraguai, de
Horácio Cartes.
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