Essa campanha eleitoral está superando as expectativas das
elites e tirando o sono dos desenvolvimentistas.
É notório que o
núcleo duro do PSDB é latifundiário, preconceituoso e plutocrático.
Fernando Henrique
Cardoso apenas ilustrou de forma polida a aversão dos setores elitistas e
despolitizado brasileiro.
Elitista pela
obviedade do príncipe dos sociólogos ao referir-se aos nordestinos como uma
população com defeitos intelectuais devido a desinformação.
Qualquer eleitor
nato do PSDB possui a mesma linha de raciocínio. Ele é avesso a programas
sociais, falam em Cuba como se fosse a “Eurásia” de George Orwel, e regurgitam
discursos inflamados contra a
Bolívia por retomar seu petróleo tal
qual fez o Brasil na era Vargas, lançam impropérios contra a Venezuela como se Hugo
chaves ainda vivo fosse. Verdadeiro mar de ignorância que passa ao largo do bom
debate no campo das ideias.
Setores mais
privilegiados da pirâmide social brasileira sentem muitas saudades do tempo em
que viajar de avião era para poucos, automóvel zero quilometro era prazer
nababesco, salivado por milhões de olhos excluídos do mercado consumidor .
Outro fator
grave é a intolerância com as minorias GLBT e o movimento negro.
Se consultar um
eleitor alinhado com o PSDB, ele dirá que programas sociais atrasam o governo,
é assistencialismo , racismo no Brasil não existe etc.
Se o benefício
Federal for para alguém que habita a casa grande brasileira, o estado tem o
dever, segundo o morador da Casa-Grande,
de fomentar investimento para gerar capital a iniciativa privada para
trazer divisas para o país.
O eleitor do
PSDB não aprendeu com crise do Lehman Brothers em 2008.
O eleitor de
Aécio Neves vota contra o seu próprio povo por não ter memória do fracasso do
real que explodiu em irreversível desvalorização perante o dólar,
desvalorização necessária para consertar a maquiagem econômica de FHC,
supervalorizou a moeda para incentivar um consumo reprimido e ainda ser o
primeiro presidente não ético reeleito.O eleitor do PSDB vive para a
casa-grande, o do PT para a senzala.
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