quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
CORRENTES?
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
COMO SE NAO HOUVESSE AMANHÃ...
Isso talvez seja a coisa mais óbvia que eu já li, mas parece necessário sempre relembrar...
Por que levamos nossas vidas como se tivéssemos todo o tempo do mundo?
Por que vivemos como se fossemos viver para sempre?
Por que adiamos aquela saída?
Por que dispensamos aquele encontro?
Por que você deixou passar mais uma oportunidade de ter atitude?
Por que passou mais um dia que você não disse o que sente?
Por que você não se declarou hoje?
Por que amanhã?
Cada vez que você adia algo é um dia a menos que você poderia ser feliz.
É uma oportunidade que você perde de viver um momento bom.
Você deixa passar a chance de se sentir bem e de fazer o bem.
E essas situações podem não voltar.
Já pensou que amanhã aquela pessoa pode não estar mais aqui?
E já pensou que você mesmo pode não estar mais aqui?
A vida é muito incerta, tudo muda muito rápido.
E você precisa aproveitar o máximo que pode nesse meio tempo.
Você não deve viver no “e se…?”.
“E se eu tivesse ido?”.
“E se eu tivesse falado?”.
“E se eu tivesse aceitado?.
Você não pode viver no arrependimento do que não fez.
Você precisa ter uma vida plena, completa com suas escolhas.
Errar, acertar… tanto faz!
Tudo isso faz parte do aprendizado, isso é viver.
E a vida é uma constante experimentação de sensações quentes e frias.
Amar como se não houvesse amanhã significa se entregar sem dúvidas.
A dúvida, por sinal, é tipo um câncer que quanto mais cresce mais destrói de dentro pra fora qualquer sentimento.
Não é pra ter dúvidas no amor. Se tem dúvidas, tem algo errado. Reveja.
Ame como se nada mais importasse.
Como se aquela fosse a melhor pessoa do mundo.
Como se fosse a melhor companhia possível.
Faça ser a melhor, seja você também a melhor.
Então olhe de verdade quando estiver com alguém.
Esteja ali. Se faça presente. Viva o ambiente.
Escute com atenção. Observe os detalhes.
Fale com certeza. Se declare com clareza.
Não consigo descrever o quanto isso é importante.
Apenas viva o momento! Esteja ali!
Ria como se não houvesse amanhã.
Converse como se não houvesse amanhã.
Beije como se não houvesse amanhã.
Transe como se não houvesse amanhã.
Ame como se não houvesse amanhã.
Porque pode não haver! Você nunca sabe quando não haverá.
E aí será tarde demais pra valorizar o que você não pode mais ter.
Viva como se não houvesse amanhã.
"Hudson baroni..."
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
UM NOVO COMEÇO...
Nada vai mudar o que aconteceu no passado, mas como já diz, o passado, passou, e agora encontrei um novo presente. Daqueles que a gente esfrega os olhos e se belisca pra ver se é verdade. E mesmo que digam para eu ir com calma e não transformar em algo que não é ou coisa do gênero, mas agora sei que já estou no meio do pulo. Já me joguei o suficiente para não temer a queda, mas sim, apreciar a paisagem que por sinal é linda...
Não ligo muito para o quão rapidamente as coisas vão acontecendo. Não acho que existe receita de bolo ou alguma prescrição médica que indique horários exatos para demonstrações de afeto e afins. Acho que o encanto da vida é fazer o que quer e poder assumir as consequências. Não imagino nada de demais "mentira imagino sim", e não quero me privar de viver o momento ou querer viver tudo o que há por vir...
Doido é aquele que não vive, não experimenta o gosto bom de um beijo com medo de torná-lo o preferido. Maluco é quem prefere pular fora por não saber o que pode acontecer ao se entregar. Mas é claro que, quando sabemos o que queremos, ninguém sai machucado. Mas se permitir é fundamental para receber as coisas mais incríveis que a vida pode oferecer. Ela abraça quem se dispõe ao momento...
E fico assim, meio bobo, sorrindo à tôa para o nada por conta do comichão gostoso que sinto no peito. Viajo no último encontro, e a memória te coloca na minha frente. Inevitável pensar em como já me machuquei, e depois de tudo ainda sentir tudo o que estou sentindo, mas acho que a gente vai adquirindo uma casca. Ela vai te protegendo das poradas, mesmo quando você se abre assim. Ah, eu acho que é isso mesmo.
Quem não queria achara um jeito de descobrir se não é só uma empolgação inicial, mas eu vou seguir os instintos e escutar o meu coração, porque a minha razão muitas vezes já atrapalhou... E é mais fácil acertar quando ouço a voz do coração, e assim a vida anda melhor... E vou apenas encaixando as peças e polindo tudo isso. Não rotule, não chame de nada, não atribuam juízo de valor ao sentimento.
Isso que eu tô sentindo é único...
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
VOLVER
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
O vento sopra
sábado, 6 de junho de 2015
DI MELO - DI MELO (1975)
O álbum já começa com a dançante "Kilariô" com uma linha de baixo fenômenal. "A vida tem seus métodos" tem uma letra atemporal. "Aceito tudo", "Conformópolis" e "Má-lida" parece uma critica muito sutíl à ditadura, e "Semente" flerta incrivelmente com o tango argentino. O astral sobe com o funk "Pernalonga", "Minha estrela" e "Se o mundo se acabasse em mel". A doce "Alma gêmea" desenha um homem em seu caminho errante, talvez um reflexo da trajetória do próprio artista. "João" um samba meio bossa antevem à alegre "Indecisão".
Já está no meu hall de álbuns que eu preciso volta e meia "injetar na veia" direto. Puta álbum de soul.
Já está no meu hall de álbuns que eu preciso volta e meia "injetar na veia" direto. Puta álbum de soul.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Soneto da pedra bonita
Amo-te tanto que prefiro ter
A solidão de um penar no deserto
Do que sofrer por um amor incerto
Dor no peito que não posso conter
Quero-te tanto que não sei deter
Minha vontade de lhe ter por perto
No coração desejo tal aperto
Na minha vida poder-te reter
Porém a chance não seja possível
Pois meu retorno tenha sido lento
E minha felicidade perdida
Acredito sempre no impossível
O seu calor,meu verão um alento
no meu vagar em amar sem medida
quinta-feira, 23 de abril de 2015
A NOVA IMERSÃO
sábado, 11 de abril de 2015
O QUE ACONTECE NO MEIO...
Vida é o que existe entre o nascimento e a morte. O que acontece no meio é o que importa.
No meio, a gente descobre que sexo sem amor também vale a pena, mas é ginástica, não tem transcendência nenhuma. Que tudo o que faz você voltar pra casa de mãos abanando (sem uma emoção, um conhecimento, uma surpresa, uma paz, uma ideia) foi perda de tempo.
Que a primeira metade da vida é muito boa, mas da metade pro fim pode ser ainda melhor, se a gente aprendeu alguma coisa com os tropeços lá do início. Que o pensamento é uma aventura sem igual. Que é preciso abrir a nossa caixa preta de vez em quando, apesar do medo do que vamos encontrar lá dentro. Que maduro é aquele que mata no peito as vertigens e os espantos.
No meio, a gente descobre que sofremos mais com as coisas que imaginamos que estejam acontecendo do que com as que acontecem de fato. Que amar é lapidação, e não destruição. Que certos riscos compensam – o difícil é saber previamente quais. Que subir na vida é algo para se fazer sem pressa.
Que é preciso dar uma colher de chá para o acaso. Que tudo que é muito rápido pode ser bem frustrante. Que Veneza, Mykonos, Bali e Patagônia são lugares excitantes, mas que incrível mesmo é se sentir feliz dentro da própria casa. Que a vontade é quase sempre mais forte que a razão. Quase? Ora, é sempre mais forte.
No meio, a gente descobre que reconhecer um problema é o primeiro passo para resolvê-lo. Que é muito narcisista ficar se consumindo consigo próprio. Que todas as escolhas geram dúvida, todas. Que depois de lutar pelo direito de ser diferente, chega a bendita hora de se permitir a indiferença.
Que adultos se divertem muito mais do que os adolescentes. Que uma perda, qualquer perda, é um aperitivo da morte – mas não é a morte, que essa só acontece no fim, e ainda estamos falando do meio.
No meio, a gente descobre que precisa guardar a senha não apenas do banco e da caixa postal, mas a senha que nos revela a nós mesmos. Que passar pela vida à toa é um desperdício imperdoável. Que as mesmas coisas que nos exibem também nos escondem (escrever, por exemplo).
Que tocar na dor do outro exige delicadeza. Que ser feliz pode ser uma decisão, não apenas uma contingência. Que não é preciso se estressar tanto em busca do orgasmo, há outras coisas que também levam ao clímax: um poema, um abraço, um carinho, um beijo.
No meio, a gente descobre que fazer a coisa certa é sempre um ato revolucionário. Que é mais produtivo agir do que reagir. Que a vida não oferece opção: ou você segue, ou você segue. Que a pior maneira de avaliar a si mesmo é se comparando com os demais. Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade. E que harmonizar o que pensamos, sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda...
Ótimo texto, boa reflexão... ( Martha Medeiros)
No meio, a gente descobre que sexo sem amor também vale a pena, mas é ginástica, não tem transcendência nenhuma. Que tudo o que faz você voltar pra casa de mãos abanando (sem uma emoção, um conhecimento, uma surpresa, uma paz, uma ideia) foi perda de tempo.
Que a primeira metade da vida é muito boa, mas da metade pro fim pode ser ainda melhor, se a gente aprendeu alguma coisa com os tropeços lá do início. Que o pensamento é uma aventura sem igual. Que é preciso abrir a nossa caixa preta de vez em quando, apesar do medo do que vamos encontrar lá dentro. Que maduro é aquele que mata no peito as vertigens e os espantos.
No meio, a gente descobre que sofremos mais com as coisas que imaginamos que estejam acontecendo do que com as que acontecem de fato. Que amar é lapidação, e não destruição. Que certos riscos compensam – o difícil é saber previamente quais. Que subir na vida é algo para se fazer sem pressa.
Que é preciso dar uma colher de chá para o acaso. Que tudo que é muito rápido pode ser bem frustrante. Que Veneza, Mykonos, Bali e Patagônia são lugares excitantes, mas que incrível mesmo é se sentir feliz dentro da própria casa. Que a vontade é quase sempre mais forte que a razão. Quase? Ora, é sempre mais forte.
No meio, a gente descobre que reconhecer um problema é o primeiro passo para resolvê-lo. Que é muito narcisista ficar se consumindo consigo próprio. Que todas as escolhas geram dúvida, todas. Que depois de lutar pelo direito de ser diferente, chega a bendita hora de se permitir a indiferença.
Que adultos se divertem muito mais do que os adolescentes. Que uma perda, qualquer perda, é um aperitivo da morte – mas não é a morte, que essa só acontece no fim, e ainda estamos falando do meio.
No meio, a gente descobre que precisa guardar a senha não apenas do banco e da caixa postal, mas a senha que nos revela a nós mesmos. Que passar pela vida à toa é um desperdício imperdoável. Que as mesmas coisas que nos exibem também nos escondem (escrever, por exemplo).
Que tocar na dor do outro exige delicadeza. Que ser feliz pode ser uma decisão, não apenas uma contingência. Que não é preciso se estressar tanto em busca do orgasmo, há outras coisas que também levam ao clímax: um poema, um abraço, um carinho, um beijo.
No meio, a gente descobre que fazer a coisa certa é sempre um ato revolucionário. Que é mais produtivo agir do que reagir. Que a vida não oferece opção: ou você segue, ou você segue. Que a pior maneira de avaliar a si mesmo é se comparando com os demais. Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade. E que harmonizar o que pensamos, sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda...
Ótimo texto, boa reflexão... ( Martha Medeiros)
quinta-feira, 9 de abril de 2015
VAI SABER!!!
Eu queria entender certas coisas...
Não, mas eu acho que tem coisas que parecem não ter razão, não ter razão de você fazer, ou ficar... Ficar com uma pessoa de novo que você já teve algo mas acabou, ou dar abertura para ela parar nem se for um segundo em sua vida de novo, mesmo você não entendo o por que disso tudo...O porque de ter mil pessoas a sua volta mas uma vez no mês nem se for você lembra daquela pessoa. Você pode estar com alguem ou com mais pessoas, mais necessitar voltar naquela que já passou, mas marcou e que era pra ser passado, e por que tem a necessidade, ou a coragem de lembrar do beijo, cheiro e mais ainda pra ligar... Destino ? Não sei, mas temos que compreender que tem coisas que nunca iremos entender, coisas sem razão que no impulso fazemos, que nos fazem rir e chorar, que nos fazem felizes e tristes... Que fazem a gente sentir ao mesmo tempo diferentes sensações. Talvez em cada reencontro tenha aquela sensação do primeiro, aquele frio na barriga e ao olhar nos olhos dela pensa, mas porque ? E não acha a resposta. Talvez nem se for, só 1% de sentimento, um sentimento que não tem explicação... Talvez porque ela faz lembrar o mistério da vida. Simplesmente porque é assim que a gente faz com a nossa própria existência: não entendemos nada, mas continuamos insistindo."
quinta-feira, 2 de abril de 2015
TUDO PASSA...
Os dias correm numa rapidez absurda. Não nos resta tempo para notar o que acontece lá fora. Claro, se não enxergamos nem aqui dentro, que dirá perceber alguém ou algo ao redor. Parece que estamos constantemente ligados no botão automático, emendando compromissos, fazendo, cumprindo, buscando. A vida passa diante dos nossos olhos e, num raro momento em que nos desconectamos de alguma tomada, nos surpreende.
Passamos anos, décadas, compartilhando o nosso existir com as pessoas, dividindo os acontecimentos, as intimidades, as dúvidas e os sonhos, para depois nos tornarmos completos desconhecidos. Existem pessoas que se perdem no meio do caminho e nunca mais são encontradas.
Há alguns anos andávamos com gente que já nos foge o nome, que tínhamos a certeza de que seríamos inseparáveis e no entanto nunca mais nos vimos, nem sequer nos falamos. Quem não gostávamos, hoje adoramos, e vice versa. Uns não eram como acreditávamos, outros mudaram com o tempo. De religião, de partido político, de estado civil, de casa, de emprego, de opinião. Os sonhos de liberdade ficaram presos em algum coqueiro naquela praia. As gargalhadas que viam o dia amanhecer foram substituídas pelas risadas sozinhas de algo bobo antes da meia noite, porque amanhã é dia de levantar às seis para ir trabalhar. É, eu também mudei.
Talvez eu era feliz e não sabia. Ou sabia, e por isso era tão feliz. Hoje já não cabe mais aquela alegria pura e singela sem motivo, porque algumas sabedorias e vivências proporcionaram experiência suficiente para distinguir momentos e pessoas, assim como felicidade plena e contentamento passageiro.
A felicidade hoje parece muito mais densa do que era antes. Ela anda pesada e se agarra nos outros. Não é o mesmo garoto de antes, de riso solto, andar leve.
O seu caminhar é cansado, no olhar as decepções embaçaram um pouco a vista. Algumas marcas de expressão e um coração com cicatrizes não combinam com a leveza de outras épocas.
O tempo passa para todos nós. Perde-se o frescor da juventude para ganhar maturidade e sabedoria. Impulsividades cederam lugar às cautelas, enquanto as irresponsabilidades ganharam o peso dos compromissos. Faz parte do milagre de estarmos vivos, caminhando, perseverando, esperando, sonhando. A vida só faz sentido quando as peças se juntam, quando o passado explica o presente, quando o hoje reflete o ontem, e o amanhã surge com um novo sol clareando as pegadas de um caminho aberto e, ao mesmo tempo, já trilhado.
Nossa trilha é feita de ciclos, que se encerram e recomeçam, pessoas que vêm e trazem um pouco delas para dentro de nós, outras que passam e levam embora um pedaço da gente. Independentemente do quanto nos roubam ou nos presenteiam, é a troca que rege o existir, a doação nossa com o mundo e o que ele nos regala, o intercâmbio de ações e sentimentos.
Portanto, para receber é preciso estar preparado para dar, sem ignorar a certeza de que nada é definitivo e tudo é passageiro...
terça-feira, 17 de março de 2015
MEMÓRIAS DE UM QUASE GOLPE (Caminhoneiro Fake)
Para se tomar o poder via golpe de estado é necessário um
considerável apelo popular. A mídia está se encarregando disso.
Como verdade
factual conhecida até pelos carregadores autônomos, os “chapas”, que política
não é feita apenas de opinião pública, mas também é feita de alimentos, os
reacionários fizeram sua parte.
Alimento é algo
consumido por todos, então o golpe deve ter seu início pelo estômago dos
brasileiros. Como fazer isso? Negando-lhes o acesso ao alimento. A greve dos caminhoneiros cairá
como uma luva.
O setor de
logística no Brasil procura conciliar interesses antagônicos, o caminhoneiro
autônomo e o voraz empresário do setor de combustíveis “donos” de muitos
caminhoneiros, afinal, para o bem funcionar do equipamento é necessário um
funcionário. Nesse raciocínio os empresários são “donos” dos caminhoneiros.
O setor
empresarial somado aos autônomos que engrossavam o “coro dos descontentes” foi
desfeito com uma dose de bom senso e atendimento integral a causa justa dos
caminhoneiros. E os empresários golpistas? Levaram um balde de água fria.
Sabiamente
anunciada no horário do “jornal Nacional” (JN) da golpista rede Globo, fora
possível ver Willian Bonner quase lacrimejando ao noticiar o sucesso da
presidenta na negociação. Miguel Rosseto, que estava a frente no diálogo com os
caminhoneiros, será o novo alvo dos partidos da oposição, o PSDB, DEM e o PIG
(Partido da Imprensa Golpista).
A pauta do JN
fora surpreendida de tal ponto, que, um helicóptero ávido por imagens de um
quebra-quebra que não acontecera, teve que desviar-se para as secas bacias
hidrográficas paulistanas. Sobre as roubalheiras no setor ferroviário paulista
desde Mário Covas, nem um comentário.
Os atuais
habitantes da casa grande são uns “pobres coitados” desprovido de cultura e
bons modos. De longe passa a elegância de uma verdadeira elite que em princípio
deveria ser o farol das massas. A vaia para a presidenta em uma solenidade, a
“barraqueira” no hospital Albert Einstein que insultou Guido Mantega e o desejo
que o Brasil piore para tirar o atual governo do poder, prova o quão ignorantes
são os líderes e os eleitores da Direita brasileira.
O testa de ferro
Ivar Luiz Schimidt barganha liberação de acesso de rodovias como um
sequestrador negociando reféns. Lembrando que ele foi forjado como “líder” dos
caminhoneiros em Dezembro.
Não entendo quem
aceita essa campanha de impeachment através da teoria do “domínio do fato” se a
vencedora tomou posse a pouco mais de um mês.
Será que o eleitor
não “manjou” a alçada de Aécio para presidência do PSDB é apenas para poder ficar “em foco” na mídia?
Porque Aécio foi dar opinião sobre a greve de caminhoneiros? Estratégia do PIG.
No Chile, o golpe
começou pela interrupção do fornecimento de alimentos. Dessa vez a direita
golpista e o PIG se deram mal. Na noite de de fevereiro de 2015 a equipe do JN
estava triste pelo fim da greve dos caminhoneiros.
Quinta feira ressurge
a Fênix. O PIG junto com os golpistas somado aos mercenários sob o suposto
comando de Ivar Luiz Schimidt que fundou com cinco amigos o movimento fake em Dezembro de 2014, ou seja, com o
notório viés golpista para afetar a distribuição de alimentos através dos
caminhoneiros, tal qual Chile de Salvador Allende ou recentemente na Venezuela.
A batalha entre a
direita com o apoio do PIG versus um governo indesejado pelos moradores da casa
grande promete muitas emoções.
A pergunta fica:
- Quem fabricou Ivar Luiz Schimidt ?
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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
AO SABOR DO VENTO
No vagar de meus segredos
O vento tem gosto.
O breu da noite é etéreo
Cor advinda de um gigante spray celeste.
Esse spray solta um jato azul gelado que não mancha,
Apenas tinge o céu.
O grafiteiro do céu executa
seu trabalho,
As nuvens,
B.boys celestes,
Dançam.
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Um Jânio de Saias
Joaquim Levy mostra a que veio. Alguns ajustes sem dúvida,
necessário, porém seu procedimento visa a lesar os eleitores da presidenta. A
base da pirâmide social.
A eleição de
Eduardo Cunha na presidência da câmara dos deputados mostra o traço cruel do
conservadorismo de direita.
O nobre deputado,
que tem frases célebres como "Regulamentação de mídia jamais! Eu colocaria
na gaveta." tem projetos relevantes
para sociedade brasileira como O dia do Orgulho Heterossexual e cadeia de 10
anos para mulheres que praticarem aborto
irá presidir a nobre casa legislativa.
A mídia nativa e
a elite descerebrada de pindorama estão soltando fogos de artificio para
comemorar os bons ventos da exclusão social. Melhor que isso só um impeachment
incensado pela porta voz da casa grande. A rede Globo.
Empresas
subservientes como o instituto Empiricus ou a seita Terra Família e Propriedade
que se escondem sob máscaras de instituições filantrópicas irão conseguir
solapar Dilma Roussef do poder.
A atitude de Dilma
me faz lembrar a de Jânio Quadros que imaginava ser reconduzido ao poder nos
braços do povo,mas, o que conseguiu foi fomentar uma deplorável ditadura.
Quando o povo e a elite são ignaros a
barbárie se anuncia.
Ainda somos
medievais no que se refere a cidadania.
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domingo, 25 de janeiro de 2015
RAZÃO e/ou CORAÇÃO?
"Hoje desafio o mundo sem sair da minha casa...
hoje sou um homem mais sincero e mais justo comigo..."
Era um alento com certeza, uma sensação de alivio. Um peso a menos nas costas. Sentia a leveza da sinceridade e autenticidade - honestidade com a minha própria existência.
Tenho a consciência de que o caminho não será fácil. Sei que na verdade o próprio caminho é o meu objetivo em si. O inicio, o meio, e o fim como um só. Pessoas que me amam erguerão suas pestanas, questionando se é o melhor jeito. Pessoas que me conhecem superficialmente vão me incentivar. Várias desejarão a minha coragem e entrega.
Se eu pudesse escolher, certamente não escolheria esse amor.
"...mas se o sangue ainda corre nas veias, é por pura falta de opção"
.................................................
Coisa triste é querer se concentrar em algo que não lhe capta a atenção/paixão. Não sei se por posts de facebook ou fruto de muita reflexão, aceitei o fato de que todo homem deve trabalhar onde mora a sua criatividade. E todas as suas segundas-feiras serão abençoadas.
Mas e o pão, confrades? Credores não se levam por nobres sentimentos. Se a atividade não é (palavra nova) remuneradamente boa, como conciliar essa guerra?
..................................................
Atrasado como sempre para aula de matemática básica do 1° semestre do curso de Engenharia mecatrônica, ouço em alguma estação Geddy Lee cantando em Closer to the hearth:
"E os homens que ocupam postos elevados,
Serão os primeiros a moldar uma nova realidade,
Mais próxima do coração...
O ferreiro e o artista, refletem isso na sua arte
Eles forjam suas criatividades, mais próximas do coração..."
Sou cauteloso em relação a sinais - milagres existem, só não os procuro nem os fabrico de acordo a minhas carências. Senti vontade de ter escrito uma letra dessas, de ter musicalizado essa mensagem. De ter botado a banda que toca incessantemente dentro da minha cabeça em prol dessa composição. Senti vontade de ter uma caneta, uma folha, e uma guitarra desligada no meu colo, para compor aquela ideia de som que tive há duas semanas atrás e estava lá no meu caderno de composições, esperando a hora em que se tornaria uma grande massa sonora.
É preciso coragem para começar. E mais coragem ainda para mudar uma rota em percurso. E muito mais coragem para seguir um caminho que dentro da nossa querida sociedade, não dá status.
Se cada um de nós deve seguir o seu caminho, a sua peregrinação, acho que iniciei o meu caminho de Santiago.
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Sempre quis cursar uma faculdade, mas sempre priorizei outras coisas antes - noivado, casa, sair de casa. Precisei de 32 anos da minha vida para "pedir em casamento" aquela que mais amei.
E agora com esse comprovante de matricula no curso de música do IPA na mão, espero que o meu turbulento Retorno de saturno tenha fim.
E que eu finalmente possa descansar em paz - mais próximo do meu coração.
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
MOMENTO DUVIDOSO
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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Golpe político-midiático de Campo Grande para o Brasil
Lendo os jornais locais e nacionais fica fácil perceber o
golpismo midiático contra o atual governo federal.
Os jornais da
capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, segue a mesma linha editorial dos
periódicos nacionais como “Folha de São Paulo”, “Estadão” “O globo” e outros.
Campo Grande foi
a capital que presenciou o golpe no município ao cassarem o mandato de “Alcides
Bernal” em seu primeiro ano de mandato por contrariar as oligarquias da cidade
morena e do grupo no PMDB de André
Puccineli com aplausos dos latifundiários local.
Os jornalões
nacionais e as emissoras de televisão de abrangência nacional do Brasil
procuram obter o mesmo sucesso da capital sul-mato-grossense.
A grande mídia
funciona como uma agência publicitária patronal, pronta para disseminar o
conservadorismo, atitudes reacionárias, intolerantes e até mesmo golpistas.
Slogans,
personagens e estímulos de consumo são gerados desde a redemocratização. O
termo “petista” é um exemplo disso.
A maioria dos
analfabetos político, desconhecedores da plasticidade atual das siglas
partidárias informam-se apenas pelo “Jornal nacional” e as novelas da rede globo. Dispensa explicações sobre as diversas
atitudes golpistas que tal emissora já praticou no país(Edição do debate Collor
x Lula).
O 11 de setembro
de 1973 foi marcado pelo golpe político, midiático e militar incensado pela
igreja católica e o empresariado reacionário chileno.
Na Venezuela ,
época em que ainda vivia Hugo Chaves, os mesmo atores venezuelanos, Igreja,
mídia e empresariado “reaça” tentaram solapar o mandato de um presidente eleito
democraticamente.
Em 1964 os
principais apoiadores do golpe militar foram a parcela conservadora da igreja
católica, empresariado paulista em sua maioria e a fascinante mídia nativa
brasileira.
Bernal, Allende e
até o nosso vizinho paraguaio Fernando Lugo não resistiram a pressão do
capital, fascínio da mídia e a ingenuidade do povo.
Hugo chaves
resistiu a tentativa de um golpe que fora apoiado pelos reacionários de todo o
planeta. Pessoas que não admitem o contraditório, pobres no poder e diminuição
do abismo social.
O reacionário
conservador do Brasil entende que políticas sociais como Pró-uni, fies, ENEM e
Bolsa-família são meras esmolas que incentivam o povo ser vagabundo.
Será que Dilma
Roussef irá resistir a pressão da direita reacionária, corrompida que seduzem
os espectadores seduzidos pelas grandes empresas de televisão e os impressos
jornalões?
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domingo, 4 de janeiro de 2015
A VIDA MÍSTICA DE JESUS
Escrito em 1929, Harvey Spencer Lewis nos apresenta um
Cristo mais humano, mais crível.
A literatura
popular cristã baseia-se praticamente apenas na bíblia oficial e despreza os
livros ditos apócrifos.
Lewis de um modo
peculiar desmistifica o Jesus Cristo super-herói, tornando-o mais encantador e
admirável.
Os essênios, a
Fraternidade Branca, o Monte Carmelo, a iniciação na cultura e misticismo
egípcio foram fundamental na transformação de José em Jesus.
O livro aborda
fatos de menor interesse pelo populacho crente: a infância e adolescência do
filho de Maria.
É costume comum
em diversas sociedades o homem adotar um novo nome ao iniciar uma nova etapa na
vida, com o Nazareno aconteceu desta forma.
Jesus, segundo o
livro, nascera sob o nome de José por ser o primogênito. Na fase adulta, em
concordância com a sua iniciação mística, adotara o nome de Jesus o cristo.
A formação do
jovem José e futuro jesus fora nobre.Tamanha erudição chegou a receber atenção
dos intelectuais do templo quando o menino se apresentou para a solenidade que
nos dias atuais poderia ser comparada ao B'nai Mitzvá dos judeus.
As passagens
conhecidas de Jesus e descrita com um olhar mais cético e coerente.
A morte e
ressureição de Cristo e descrita com o bom senso que a realidade impõe.
Segundo a obra,
Jesus não teria morrido literalmente,por isso o fato de os romanos não
quebrarem suas pernas e retira-lo antes do tempo regulamenmtar em que os
romanos retiram os condenados já mortos das cruzes.
O motivo para tal ação se valeu de uma
suspenção da condenação de Jesus a crucificação. Devido essa suspenção o
retiraram da cruz antes do tempo sem quebrar as pernas como era de costume.
Durante a sua
recuperação física, Jesus aparecera aos apóstolos quase irreconhecível, como
descrito na bíblia. Durante os quarenta dias subsequentes pregou aos seus fiéis
seguidores e posteriormente aposentou-se da vida pública.
Morre e é
enterrado no monte Carmelo ,mas, tem seus ossos retirados anos depois por seus
irmãos para continuar fomentado o mito da ressureição literal.
Um livro
interessante para quem tem curiosidade sobre esse fenômeno místico que foi e é
Jesus Cristo.
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